Um homem
entra em uma loja com uma jaqueta nas mãos. Ele se dirige a um atendente, que o
cumprimenta:
- Boa tarde,
senhor! Em que posso ajudá-lo?
- Eu
gostaria de trocar este produto, que veio danificado.
- Pois não,
o senhor tem o cupom fiscal?
- Não, mas
eu tenho absoluta certeza de que comprei isso aqui.
- Me
desculpe, mas somente isso não é o suficiente para que efetuemos a troca do
produto.
- Como não?
Por acaso você está me chamando de mentiroso?
- Longe de
mim, é apenas uma questão de protocolo. Estou apenas fazendo o meu trabalho.
- Eu desejo falar com a
pessoa que me vendeu esta peça.
- Pois não, mas para
sabermos o nome do vendedor é necessário o cupom fiscal, que o senhor já disse
que não tem.
- Você só está dificultando
as coisas, eu só quero trocar essa jaqueta por algo que realmente preste!
- Não se exalte, senhor, me
diga qual é o defeito que a peça apresenta.
- O zíper não está fechando.
- Muito bem. Eu vou estar
enviando o seu caso para a nossa outra loja e...
- Espere um instante! Qual é
mesmo o nome dessa loja?
- “Brechó Roupa Velha:
Reciclando sua feiura, transformando em belezura.”
- Quem você está chamando de
feio?
- Se a carapuça serviu...
- Quer saber? Desisto! Eu
vou processar essa loja, que só tem vendedores incompetentes! Aguardo vocês nos
tribunais.
- Espere, senhor!
- Sabia que iria se
arrepender. Então, resolveu trocar a jaqueta ou quer sofrer as consequências?
- Não trocarei nada sem o
cupom fiscal, apenas vim devolver a etiqueta da loja ao lado, que o senhor
deixou cair.
Autoria:
Luana Oliveira de Carvalho
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